segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Coca-Cola Village

Coca-Cola Village Amusement Park utiliza RFID para facilitar a publicação de atividades em Facebook.

Coca-Cola Village Amusement Park, em Israel, brindou a seus visitantes 1500 pulseiras com tecnologia RFID para publicar o que estavam fazendo no mundo real, no mundo virtual do Facebook.

As etiquetas RFID dentro de cada pulseira estavam programadas com os detalhes pessoais do Facebook.

Os visitantes passavam as puleiras por leitores designados para refletir o que eles gostavam desta atividade e o comentário aparecia na página do seu perfil.

A pulseira também lhes permitia subir fotos automaticamente para as suas contas no Facebook com seus rostos etiquetados.

Neste verão, 6500 adolescentes israelenses assistiram a uma série de 10 festivais conhecidos como Coca-Cola Village e todos eles utilizaram tecnologia RFID para compartilhar uma grande porcentagem de suas experiencias com e familiares através de redes sociais como Facebook.

O departamento de marketing digital do grupo E-dologic desenvolveu e instalou o sistema. O evento se transformou num dos mais populares deste país, com 80.000 usuários e 652.700 visitas posteriores ao dia do encontro.

O evento durou 3 dias e 2 noites, durante os quais os adolescentes puderam desfrutar de um ambiente sem alcool, mas cheio de produtos Coca-Cola. As atividades incluiram natação, musica, comediantes, um spa e futebol.

Os 10 festivais foram celebrados de forma concecutiva durante o período de 6 semanas num hotel e no entorno de Netanya, Israel, e foram organizados por completo em Facebook. A companhia criou uma página de Facebook convidando os adolescentes entre 15 e 18 anos .

“Os meninos de Facebook desfrutaram muito do evento, afirma Enon Landenberg, cofundador do E-dologic “. Agora se está trabalhando com os organizadores de eventos de outros lugares em todo o mundo para experimentar um sistema com pulseiras RFID, uma vez que gerou um grande interesse no Oriente Médio e Europa, assim como nos Estados Unidos”.

Enquanto isto, acrescenta, Coca-Cola Village e seus sitema RFID foram um sucesso entre os adolescentes israelenses.

Fonte: RFID Journal

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Como Funcionam os Tags RFID

19.08.2010
Como funcionam os Tags RFID

Um dos componentes mais importantes para poder implementar a revolucionária tecnologia RFID dentro da cadeia de produção de uma empresa, é sem dúvida a etiqueta do tipo RFID, que serão responsáveis em acompanhar os produtos, para transportar relevantes informações em si mesmo.

Devido as inumeras vantagens que este tipo de identificação automática nas mercadorias de forma individual, os especialistas asseguram que nos próximos anos, 95% dos produtos mundiais viajarão acompanhados de etiquetas do tipo RFID.

Esta projeção surgiu devido a avaliação do comportamento e funcionalidades a tecnologia RFID oferece ao setor produtivo. As grandes vantagens das etiquetas residem em seu formato delgado e flexivel, praticamente indestrutível, e no extenso espaço de armazenamento que fornecem, graças a utilização de chips com diferentes capacidades de memória.

Em princípio, cabe ressaltar que existem 2 tipos de etiquetas RFID, que se diferenciam básicamente pela forma de fincionamento com respeito a necessidade de utilização de fonte de energia.

Etiquetas RFID passivas

São aquelas que sómente ativam quando recebem o sinal de um leitor RFID nas proximidades, do qual captaram a energia necessária que utilizam para sua ativação.

Etiquetas do tipo ativo.

Também conhecidas como etiquetas semipassivas ou semiativas, as quais requerem uma alimentação independente para funcionar, que em geral é tomada de uma bateria interna que inclue a etiqueta.

Devido aos custos de fabricação e comercialização, as etiquetas passivas são as mais utilizadas pelo mercado atual, já que não necessitam de bateria interna, seu valor é muito mais baixo que os outros tipos de tags ativos.

Por outro lado, as etiquetas ativas são mais resistentes a agua e metal, pois oferecem uma maior confiabilidade e exatidão dos dados por ela transportados.

Sem dúvida, as etiquetas ativas oferecem um maior range de leitura, que permite serem captadas por leitores RFID até distâncias de dezenas de metros.

Por seu lado, os tags passivos permitem alcançar uma distância entre 10 cm a alguns poucos metros, de acordo com a frequência da antena HF ou UHF e o próprio design da etiqueta.

Atualmente, a maioria das etiquetas passivas utilizadas pelas empresas para a identificação de seus produtos provem de de fábricas tais como, Hitachi, Alien Technology, Smart Code e Symbol Technologies.

Cabe destacar que em seu conjunto, as etiquetas passivas estão compostas por diferentes camadas que permitem realizar suas funções corretamente.

A primeira camada é o papel frontal que se imprime todos os dados relativos ao produto que acompanha. Este papel também serve como protetor do chip que se encontra em sua parte posterior.

A camada seguinte é destinada ao chip RFID, que consta de um circuito miniaturizado onde se encontra a informação do produto em memória do tipo não volátil. Lembremos que neste tipo de etiquetas, o chip é capaz de alimentar-se com energia tomada de qualquer onda eletromagnética.

O chip está anexado a etiqueta mediante alguns apoios denominados "bumps", que são construidos em ouro, com finalidade de oferecer rande resistência, condutividade e pressão sobre o elemento.

O componente seguinte é a antena impressa de RFID, fabricada em material condutivo especial, cujo trabalho será captar as ondas eletromagnéticas que alimentam o chip, e transmitir a informação que está armazenada.

Além de tratar-se de etiquetas ativas ou passivas, os tags normalmente também se diferenciam de acordo com a relação que tenham com os itens que representam. Desta maneira existem etiquetas de treis tipos: associáveis, implantáveis e inseríveis.

Entretanto, um dos aspectos fundamentais no momento de utilizar etiquetas RFID nos produtos reside na escolha da localização do tag.

Tenha-se em conta que a localização da etiqueta pode afetar o funcionamento eficaz da mesma, sobretudo quando se trata de tags passivos, que necessitam receber energia dos dispositivos leitores para serem ativados.

Antonio Luque
Sbitec Automação Ltda
E-Mail: sbitec@sbitec.com.br

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

APLICAÇÃO DE RFID NA GESTÃO DE ATIVOS.

Hospital utiliza tecnología RFID para a gestão de ativos In-House

Um hospital de 500 leitos no sudeste da Georgia, procurava uma melhor maneira de rastrear a localização e utilização dos equipamentos móveis dentro do hospital. A partir da implementação do sistema do sistema de identificação por rádio frequência e localização em tempo real (RTLS), a gestão de ativos é mais eficaz e mais economica.

"Quando vi pela primeira vez em novembro de 2004, realmente não tinha idéia clara do estava ocorrendo com nossos ativos", disse Al Hardy, o responsável de compras de bens de capital e gestão de ativos do hospital. " Não podíamos rastrear sua localização, o custo de manutenção e a taxa de utilização".
Hardy tinha conhecimento de RFID desde seus dias no exercito. Sua função era equivalente a de um engenheiro clinico em um hospital do exercito dos EE.UU, e durante sua visita ao armazem do hospital, se deu conta que existia a oportunidade para implementar o sistema RFID. Ele se ofereceu a implantá-lo, mas o projeto nunca avançou.

Não obstante seguiu interessado na tecnologia RFID, e quando se integrou ao hospital da Georgia, começou a explorar a possibilidade de instalar um novo software de gestão de ativos, juntamente com um sistema de tecnologia RFID. A grande pergunta era como pagar por ela. O hospital da Georgia tinha dúvidas e não havia verba para o investimento adicional.

Hardy e outros membros da equipe de gestão de ativos analisaram se seria mais barato fazer o trabalho in-House utilizando um sistema RFID, ou efetuando contratando serviço externo. Descobriram que na realidade seria mais barato.
O sistema foi instalado em março de 2010 e se identificaram 1.900 ativos, entre eles, equipamentos de infusão, dispositivos de compressão e respiratórios.

Segundo Hardy, " Agora, antes de substituir o equipamento e comprar um adicional, podemos utilizar o RTLS para determinar a taxa de utilização, o tempo que se demorou na reparação de um equipamento, e seu uso para se decidir se realmente necessita gastar este valor.

( Esta experiência no Hospital da Georgia vem a contribuir para as empresas terem subsidios para decidir sobre a utilização do RFID )

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Análise Resumida - RFID X CÓDIGO DE BARRAS

Vejam abaixo uma análise resumida sobre as questões relativas a utilização de RFID ou Código de Barras.

RFID vs. Código de Barras

O código de barras tem sido o principal meio de identificação e tem provado ser bastante efetivo, não obstante ter suas limitações. Quais vantagens e desvantagensrepresenta em relação ao RFID?

Durante os ultimos 25 anos o código de barras de barras tem sido o principal meio de identificação automática de produtos na cadeia de abastecimento.

As características chaves a serem consideradas quando se compara RFID com o código de barras giram em torno da capacidade de legibilidade, a rapidez de leitura, a durabilidade da etiqueta, a quantidade de informação, a flexibilidade da informação, os custos da tecnologia e os padrões.

Uma migração para a RFID envolve um conjunto de considerações, sendo uma das principais se o código de barras deve ser complementado ou se será substituido definitivamente.
Método de Leitura

Os leitores ópticos de códigos de barras requerem uma verificação visual direta. O leitor indica quando obtem uma boa leitura dentro de seu campo, e uma má leitura é imediatamente associada com uma etiqueta e um item especifico.Este tipo de relação é estabelecidada uma a uma.

A leitura por RFID não requer linha de visão para obter a informação da etiqueta. O sinal da frequência de rádio ( RF) é capaz de viajar através da maioria dos materiais. Isto é particularmente vantajoso nas operações de recepção de mercadorias em depósitos e em aplicações onde a informação deve ser coletada a partir de itens que tenham orientação heterogênea.

Um leitor RFID é capaz de distinguir e interagir com uma etiqueta individual mesmo que multiplas etiquetas se encontrem dentro do campo de leitura do dado. Entretanto a discriminação de etiquetas não fornece a posição fisica absoluta de um item que se oferece o código de barras é um ponto especifico na linha de embalagem. Os tags que não respondem por qualquer razão requerem uma busca manual e uma etapa de verificação, ou em seu defeito desvia-se o pallet inteiro para realizar uma análise das causas.
Velocidade de Leitura

As etiquetas de RFID podem ser lidas mais rápidamente que as etiquetas de códigos de barras em graus teóricos de 1.000/seg ou mais. Isto supera amplamente a velocidade de leitura a nível de cada unidade que possui o código de barras.

A velocidade de RFID tem grande valor nas aplicações de recepção e despacho de mercadorias em grandes volumes, onde uma elevado numero de itens precisam ser contabilizados com rapidez.Por exemplo, quando se recebe um pallet de caixas etiquetadas em um depósito, um leitor RFID pode identificar potencialmente potencialmente todas as caixas sem desmontar o palete e escanear cada uma individualmente.
Durabilidade

Para maior proteção, as etiquetas RFID podem ser inseridas em substratos de plástico duro ou outros materiais. Apesar de que são significativamente mais duradouras que as etiquetas de papel dos códigos de barras, ambas dependem do adesivo que as mantem intactas e coladas a um item. A natureza das etiquetas RFID permite durar mais do que as de códigos de barras.

O calcanhar de Aquilles de uma etiqueta de RFID é o ponto de união da antena com o chip. Um corte que danifique o ponto de união inutilizará a etiqueta, quando o código de barras somente seria levemente degradado.
Armazenamento de Dados

O código EPC identifica a classificação de um item genérico, entretanto EPC permite identificar um item de forma individual através de um numero serial designado.Os tags RFID de alto valor contém vários kilobites de memória ( milhares de caracteres ). Este incremento de informação na capacidade de armazenamento de dados cria uma base de dados de informação portátil, permitindo que uma grande numero de produtos sejam rastreados, com dados como a data de fabricação, o tempo consumido em transito, sua localização no centro de distribuição ou a data de validade do item.
Flexibilidade de Informação

Com respeito a informação dinamica, as etiquetas RFID são capazes de realizar operações de leitura e escrita, permitindo a atualização de informação em tempo real de um item que se move ao longo de uma cadeia de distribuição ou abastecimento.
Redundancia de Informação

As etiquetas RFID retem informação em forma definitiva, oferecendo a unicamente através de um leitor configurado para receber estes dados. A integridade do sistema não é linear ( pode-se aceitar ou recusar o que o leitor transmite ).Os códigos de barras, por outro lado, tem usualmente um formato de legibilidade de caracteres humanos em conjunto. Isto permite uma recuperação direta no caso em que o código de barras falhe na leitura. A combinação de etiquetas RFID contendo códigos de barras e caracteres humanamente legíveis oferece a melhor alternativa de redundancia e integridade da informação.
Segurança

Algumas etiquetas RFID suportam a combinação de palavras chaves que podem faze-las ilegíveis para os sistemas que não usam as chaves de acesso do código EPC.
Custo

RFID requer investimentos em capital. Os principais custos estão representados por ( impressoras, leitores, antenas e tags ) e por serviços profissionais (assessoria, engenharia de projetos, instalação e capacitação dos usuários). O retorno de investimento justificaria a tecnologia RFID diante do perigo de perder um cliente importante.

É recomendavel adotar uma aproximação pragmática, a partir de um reduzido valor de investimento que permita adquirir experiência na tecnologia.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Rastreabilidade de Medicamentos.

Sistema de Rastreamento de Medicamentos tem implementação regulamentada
20/01/2010
Conforme previsto na Resolução RDC n° 59, de 24 de novembro de 2009, o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos está habilitado para implantação desde 15 de janeiro de 2010. Todos os envolvidos com a produção, circulação, comércio, dispensação e uso de medicamentos deverão adequar-se a esse novo sistema que vai permitir recuperar informações históricas e geográficas sobre o caminho percorrido pelos medicamentos desde sua produção até a entrega ao consumidor.

O código de barras bidimensional, também chamado DataMatrix, será a tecnologia usada para garantir a rastreabilidade dos medicamentos comercializados no Brasil. Ao contrário do código de barras comum, que é visível e contém apenas um número, o bidimensional pode armazenar milhares de informações ao mesmo tempo, como números, letras e outros dados. Todas as informações vão estar reunidas no Identificador Único de Medicamento (IUM), que estará em cada unidade de medicamento comercializada e será impresso em etiquetas de segurança produzidas especificamente para esse fim.

A implementação do sistema de rastreamento requer disponibilidade de tempo da empresa para testar, emitir prova piloto e adaptar-se às configurações do processo. Para atender a estes requisitos é importante que haja tempo hábil e que a solicitação da implantação seja feita com planejamento de programação e antecedência. O prazo máximo para a implantação do novo sistema é de três anos, conforme cronograma descrito no Art. 9º da Normativa abaixo.



Resolução RDC n° 59, de 24 de novembro de 2009
Regulamenta a Resolução RDC n° 59, de 24 de novembro de 2009, que dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, com vistas ao regramento da produção e o controle da distribuição das etiquetas de segurança para o Sistema de Rastreamento de Medicamentos e dá outras providências.


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 13 DE JANEIRO DE 2010

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, inciso IV, do Regulamento da Anvisa, aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto nos parágrafos 1º e 3º do art. 54 e no inciso II do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da Anvisa, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 11 de janeiro de 2010, resolve:

Art. 1º O desenvolvimento da tecnologia, a produção e o controle de distribuição das etiquetas auto-adesivas de segurança para o Sistema de Rastreamento de Medicamentos será de responsabilidade da Casa da Moeda do Brasil.
§1º A Casa da Moeda do Brasil será responsável pela definição da tecnologia de captura e transmissão eletrônica de dados, e especificações próprias das etiquetas auto-adesivas de segurança com impressão de código de barras bidimensional (Datamatrix) para aplicação nas embalagens de medicamentos.
§2º As informações sobre a distribuição das etiquetas autoadesivas de segurança deverão ser disponibilizadas pela Casa da Moeda do Brasil aos órgãos do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária sempre que solicitadas, em um prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

Art. 2º As etiquetas auto-adesivas de segurança terão dimensões de 19 mm x 25 mm.
Parágrafo único. Cada etiqueta auto-adesiva de segurança terá uma área livre de 13 mm x 13 mm em sua face, na qual a Casa da Moeda do Brasil deverá imprimir ou marcar a laser codificação individual legível eletronicamente, representada pelo código bidimensional Datamatrix de 9 mm x 9 mm.

Art. 3° O código bidimensional impresso pela Casa da Moeda do Brasil ou pelo fabricante deverá conter as seguintes informações: GTIN - Identificador Chave do Produto, IUM - Identificador Único do Medicamento - IUM, número do registro do medicamento, número do lote e data de validade do produto.
Parágrafo único. A geração do código Identificador Único do Medicamento - IUM utilizará padrão de serialização GS1.

Art. 4° A aplicação da etiqueta de segurança deverá ser efetuada, preferencialmente, de maneira a lacrar um dos lados da embalagem secundária do medicamento, sem prejuízo da leitura dos códigos bidimensionais e dos demais dizeres legais de rotulagem.

Art. 5° O Sistema de Rastreamento de Medicamentos deverá permitir a verificação da autenticidade da etiqueta auto-adesiva de segurança pelo consumidor, por meio de leitores específicos alimentados por rede elétrica que emitam sinal visual e sonoro, de forma instantânea.
Parágrafo único: Os leitores específicos referidos no caput serão fornecidos e instalados pela Casa da Moeda do Brasil em cada farmácia e drogaria licenciada pelo órgão de Vigilância Sanitária.

Art. 6° Os bancos de dados a serem implementados pelos detentores de registro dos medicamentos deverão relacionar ao Identificador Único do Medicamento - IUM o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da empresa receptora dos produtos e as datas das transações.

Art. 7° Os bancos de dados a serem implementados pelos distribuidores de medicamentos deverão relacionar ao Identificador Único do Medicamento - IUM, os demais dados constantes no código bidimensional impresso pelo fabricante, o CNPJ da empresa fornecedora, o CNPJ da empresa receptora do produto e as datas das transações.

Art. 8° Os bancos de dados a serem implementados pelas empresas varejistas deverão relacionar ao Identificador Único do Medicamento - IUM, os demais dados constantes no código bidimensonal impresso pelo fabricante, o CNPJ da empresa fornecedora e a data da transação.

Art. 9º O Sistema de Rastreamento de Medicamentos será implantado gradualmente no País, com prazos fixados a partir do dia 15 de janeiro de 2010 para os envolvidos com a produção, circulação, comércio, prescrição, dispensação e uso de medicamentos, segundo as particularidades e especificidades de cada atividade, de acordo com a Lei 11.903/2009.
§1º A Casa da Moeda do Brasil terá um prazo de 5 (cinco) meses para iniciar o fornecimento e manutenção dos leitores específicos para autenticar as etiquetas de segurança nas farmácias e drogarias, conforme prescrito no parágrafo único do art. 2°, comprometendo-se com o pleno fornecimento dos leitores em até 15 (quinze) meses.
§2º As empresas detentoras de registro de medicamentos terão um prazo de 6 (seis) meses para iniciar a aplicação das etiquetas de segurança e de 12 (doze) meses para que todas as unidades de medicamentos produzidas ou importadas, destinadas ao mercado nacional, estejam etiquetadas.
§3º O Sistema de Rastreamento de Medicamentos deverá ser capaz de capturar, armazenar, processar e transmitir dados sobre a produção, circulação e comércio de medicamentos em até 1 (um) ano.
§4º O Sistema de Rastreamento de Medicamentos deverá ser capaz de capturar, armazenar, processar e transmitir dados referentes ao consumidor/paciente, à prescrição e ao profissional prescritor em até 2 (dois) anos.

Art. 10 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

DIRCEU RAPOSO DE MELLO

Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/1571046/dou-secao-1-14-01-2010-pg-60

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Como funcionam os leitores de código de barra?
09 de outubro de 2003 • 13h36 • atualizado às 13h43 Comentários
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Notícia



Foto: Terra

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Os códigos de barras são o meio mais eficaz para a identificação rápida de produtos mediante a conversão pelo computador da leitura feita por um sensor.
Existem quatro tipos de leitores de códigos de barras e cada um usa uma tecnologia diferente para ler e decodificar um código de barras: leitores de tipo esferográfico, scaner, laser, leitores CCD e leitores com câmeras

Leitores esferográficos e laser
Os leitores do tipo esferográfico consistem em uma fonte de luz e um fotodiodo que estão na ponta de uma caneta ou objeto similar. Para a leitura, arrasta-se a ponta sobre o código de barras num movimento linear e delicado. O fotodiodo mede a intensidade da luz refletida a partir da fonte de luz e gera uma onda que é usada para medir o tamanho das barras e os espaços no código.

As barras escuras do código de barras absorvem luz e os espaços brancos a refletem e assim formam a onda que volta para o fotodiodo. Este tipo de onda é decodificado pelo scaner de uma maneira semelhante à decodificação dos pontos e riscas do código Morse.

Os scaners a laser funcionam da mesma maneira que os leitores esferográficos exceto que usam um raio laser como fonte de luz e normalmente usam um espelho ou um prisma para dirigir o raio sobre toda a superfície do código de barras. Um fotodiodo é responsável por medir a intensidade da luz refletida a partir do código.

Em ambos os leitores, a luz emitida pelo leitor tem uma freqüência determinada e o fotodiodo é desenvolvido para detectar esta mesma freqüência.

Leitores CCD
Os leitores CCD (Charge Coupled Device) usam uma matriz com centenas de pequenos sensores de luz alinhados em uma linha na cabeça do leitor. É como se cada sensor fosse um fotodiodo que mede a intensidade da luz recebida. Cada sensor de luz individual no leitor CCD é muito pequeno e, como há centenas de sensores alinhados, gera-se um padrão idêntico ao padrão do código de barras.

A diferença mais significativa entre um leitor CCD e um leitor laser ou do tipo esferágrafico é que o primeiro mede a luz ambiente refletida pelo código de barras enquanto os outros emitem sua própria luz para fazer as medições.

Leitores com câmeras
O quarto tipo, o mais moderno, é o leitor que usa uma pequena câmera de vídeo para capturar a imagem do código de barras. O leitor usa então sofisticadas técnicas de processamento de imagem digital para decodificar o código de barras.

As câmaras de vídeo usam a mesma tecnologia dos leitores CCD exceto que, ao invés de ter uma única linha de sensores, uma câmera de vídeo tem centenas de linhas dispostas numa matriz bidimensional para que possam gerar uma imagem. A vantagem deste sistema é que se pode manusear o leitor de qualquer maneira, permitindo a interpretação do código em qualquer posicionamento.

Os fatores que fazem um código de barras legível são: contraste suficiente entre as barras e os espaços brancos e ter dimensões dentro do padrão. Bordas marcadas ajudam na leitura, assim como uma superfície lisa e margens limpas nos extremo dos códigos.
Negócios



O lixo que é um risco à saúde pode ser um bom negócio

Lixo que é risco à saúde pode ser um bom negócio.
Décio Viotto - 25/1/2010 - 19h40

Renato Luiz Ferreira/e-SIM

Produtos podem ter em sua constituição metais pesados, altamente tóxicos, como lítio, cádmio e mercúrio.
Os serviços de pós-consumo são uma tendência que deverá conquistar cada vez mais espaço no mercado. Empreendimentos que se propõem a dar tratamento adequado ao lixo eletrônico, reaproveitando ao máximo suas substâncias e descartando o restante de forma segura, têm clientes garantidos para os próximos anos. São negócios que vêm embalados nas mudanças das práticas de sustentabilidade que, mesmo ainda sendo tímidas, já começam a mostrar resultados.

Eliminar de maneira adequada materiais como celulares, computadores e eletrodomésticos, entre outros, é parte da garantia de que o futuro poderá ser saudável para as gerações que estão por vir. Diferentemente do lixo doméstico, o eletrônico normalmente será eliminado em intervalos longos. O celular tem vida útil de dois a três anos, um microcomputador, de quatro a cinco, um televisor, de sete a dez anos.
Ernesto Watanabe, diretor-geral da Descarte Certo, empresa especializada em dar um fim adequado a todo esse material, lembra que o trabalho precisa ser criterioso, já que os resíduos podem constituir sérios riscos ao meio ambiente e, por extensão, ao ser humano. Por isso, não podem ser abandonados em lixões. Em sua constituição há metais pesados, altamente tóxicos, como lítio, cádmio, mercúrio, berílio e chumbo, entre outros. Qualquer um desses elementos, simplesmente jogado ao ar livre, fica sujeito à ação de chuva, oxidação, impacto mecânico ou ressecamento. As consequências são os mais variados danos à saúde.
Custo – Daí a necessidade de garantir que o material seja descartado de forma correta. O que implica em custo – alto a uma primeira vista – para esse tipo de serviço e a boa oportunidade de negócio que surge disso. Para se livrar do lixo eletrônico, o consumidor de São Paulo gasta entre R$ 20,90 e R$ 152,90, de acordo com a Descarte Certo. O valor depende do produto, da quantidade e da localidade. Para se ter uma base de comparação, em São Paulo, pelos cálculos feitos por Watanabe, o custo médio do lixo "comum" por cidadão é de R$ 82 por ano.
Mesmo assim, os sócios da empresa apostam – e muito – na viabilidade do negócio. Tanto que a companhia está para anunciar uma parceria com uma rede bancária, que vai oferecer serviço de coleta com desconto para grupos de clientes. "Essa ação conjunta vai estimular mais pessoas a tomar atitudes responsáveis na hora de descartar seus produtos fora de uso", diz Watanabe.
Para ele, mais dia, menos dia, a sustentabilidade fará parte do cotidiano do cidadão. "Não adianta empurrar a velha geladeria ou televisão para a empregada. Será um ônus", afirma o executivo. "Esse tipo de descarte será coisa do passado."
Pesquisa realizada no ano passado nos Estados Unidos revelou que uma em cada quatro residências acumula até 4,5 quilos de material eletroeletrônico. E de duas a três casas, em cada quatro, acima dessa quantidade.
Tecnologia



Para agilizar operações no varejo

Ganhamos agilidade no fechamento financeiro, fiscal e contábil, e na gestão das informações", diz o diretor da Top, Jorge Mojica Aguirre.
Barbara Oliveira - 18/1/2010 - 20h04

Júlio Soares/Objetiva/Divulgação

Grasiela Tesser e sua solução de integração: já em uso em redes de lojas.
Integrar o sistema de gestão da retaguarda do estabelecimento à frente da loja (check out) com um software homologado para atender as regras do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é a novidade da N&L Informática na rede de lojas Marisa e nas perfumarias Top Internacional. O módulo GV (Gestão de Vendas) fica instalado nos caixas e registra informações sobre finalização de vendas, emissão de cupons fiscais, formas de pagamento pelo cliente, crediário, precificação, promoções, pagamento de faturas. Pode, mesmo, fazer recarga de celulares.

A N&L já comercializa um programa de gestão de back office para estoques, logística, compras, pedidos, mas ainda não dispunha de uma produto para a frente de loja e que se integrasse com o ERP da empresa. "Nossa solução também é compatível com os sistemas de gestão existentes no mercado, portanto, o cliente não precisa trocar o seu legado já instalado para rodar o nosso produto", explica a gerente comercial e de marketing da N&L, Grasiela Tesser.
Grasiela lembra que o software é ideal para varejistas com pelo menos oito ou dez lojas e que tenham um servidor de banco de dados. A perfumaria Top Internacional, com 24 pontos no País, inclusive em free shops de aeroportos, começou a testar o módulo GV da N&L na unidade da Oscar Freire (em São Paulo) no início de dezembro. "Estamos satisfeitos com a ferramenta que foi customizada para o nosso perfil.
Ganhamos agilidade no fechamento financeiro, fiscal e contábil, e na gestão das informações", diz o diretor da Top, Jorge Mojica Aguirre.
Aguirre pretende adotar o GV nas demais filiais ao longo deste ano. Segundo ele, o sistema permitiu a visualização do faturamento por vendedor e por setor, o que antes não era possível. O GV já está integrado ao programa de gestão da Top, também desenvolvido pela N&L Informática. Na Marisa, duas lojas em São Paulo e uma no Sul iniciaram o teste do produto em meados do ano passado. Em maio, a rede começa a instalar a solução nos caixas de suas 220 filiais do Brasil. Os preços ainda não foram definidos porque a ferramenta está em fase beta nos dois clientes.
A solução completa da N&L compreende três módulos: o mais novo é justamente o Gestão de Vendas, lançado no ano passado, que finaliza as vendas, emite os cupons fiscais e detalha as formas de pagamento. Os outros dois já estão no mercado há mais tempo. São o Assistente de Vendas, ferramenta para incluir planilhas de negociação, consulta de estoques, previsão de entrega e geração dos pedidos; e o módulo de ERP para gerenciar a retaguarda do estabelecimento: compras, administração de preços, contabilidade, estoque e distribuição, sem falar das obrigações legais (nota fiscal eletrônica, entre elas).
A N&L é uma empresa de Caxias do Sul que, desde 1981, fornece softwares de gestão de negócios em sistemas integrados. Entre seus principais clientes estão as lojas Marisa, Esplanada e Grazziotin, e as empresas de alimentação Prato Feito e Puras.
Newsletter – GrowBiz / NRF(*)
Janeiro de 2010

Sessões Gerais – sobre a Economia Americana
Hoje é o primeiro dia do evento anual da NRF (National Retail Federation). Todas as atenções estavam voltada para saber a “temperatura” da economia americana. Nas primeiras palestras o clima foi de otimismo. Não se espera que o ano de 2010 seja nem melhor nem pior do que 2009. Os palestrantes dizem que a economia americana em 2010 será como foi em 2009. E isto, é confortante porque mostra uma estabilidade. O mercado financeiro fica tranqüilo quando existe previsibilidade. Portanto mesmo que a economia não cresça, a previsibilidade já garante um otimismo para o mercado.

O impacto para o Brasil é positivo. Na verdade, o Brasil continua em lugar de grande destaque – mostrando-se como uma excelente opção de investimento. Várias empresas americanas e européias nos procuraram para saber como poderiam estabelecer seus escritórios ou pontos de presença no Brasil.

Como diz meu sócio: “Todos os astros estão alinhados para que o Brasil tenha um excelente 2010”.

Visão do Marcelo Cherto sobre o evento até o momento
Acesse em http://growbizgroup.wordpress.com/

Orgulho Brasileiro
Frederico Trajano (Magazine Luiza) foi convidado como palestrante para umas das sessões e contou com o maior número de participantes de todas as sessões daquele horário. A palestra impactou os participantes, mostrando como o Magazine Luiza trata seus clientes e sua estratégia de crescimento. O Jornal da NRF (distribuido a todos os participantes) escolheu o Frederico como matéria de capa colocando o Brasil em posição de grande destaque.

Presença Brasileira no evento
No primeiro dia o destaque ficou para o reencontro com representantes de diversas delegações vindas do Brasil. Embora ainda não tenha sido divulgado, já se fala em mais de 800 brasileiros no Retail Big Show da NRF 2010 (National Retail Federation).

Isto demonstra a importância que as empresas depositam no evento ao enviarem seus executivos a Nova York para se autalizarem.

Neste domingo, uma palestra do inglês Pierre Lever da Planet Retail apresentou resultados de uma pesquisa que identificou 6 fatores que colocam empresas varejistas na liderança. São eles:
1. Percepção de valor pelo cliente
2. Serviço ao cliente
3. Conveniência
4. Simplicidade nos processos
5. Controle de estoques
6. Shopper centricity (gestão da empresa direcionada para o cliente)

As empresas apontadas na pesquisa como líderes em seus segmentos foram:
· Walmart
· Indtex (grupo incluindo a Zara)
· Dolar General
· Best Buy
· Tesco

O “cantinho da Tecnologia”
Finalmente TI será um valor agregado para o Varejo
A tecnologia, até hoje, foi implementada nos níveis mais primitivos do varejo – reduzindo custos mas não atuando como fator de valor agregado aos negócios. A tecnologia para o varejo é implementada em 3 níveis:
1) Nível de infra-estrutura – impressoras fiscais e POS – basicamente um requisito legal
2) Nível de transações – software de gestão da loja (frente de loja e retaguarda) – basicamente um sistema contábil, financeiro e de gestão de estoques
3) Nível estratégico – este será o grande foco da tecnologia para o varejo nos próximos anos. Daqui sairão sistemas de apoio a decisões com modelos preditivos capazes de analisar o desempenho da loja, perfil e hábitos dos consumidores e recomendar preços, promoções, campanhas, alocação de funcionários, posição de produtos na loja (ou gôndolas). Neste momento, o software será um grande aliado para os negócios desempenhando um papel equivalente um grande número de excelentes especialistas.
Espera-se que, já em 2010, tenhamos alguns casos de sucesso de produtos (software) oferecendo inteligência para o varejo.
Mais informações em http://www.growbiz.com.br/freezone.htm

Mobilidade e o impacto no varejo
Hoje o cliente entra na loja e, através do seu celular, acessa a Internet buscando informações sobre as funcionalidades, preços e condições comerciais dos produtos. O consumidor, nesta situação, desafia o conhecimento do vendedor mudando a relação de barganha. O mesmo se aplica para o passageiro que está dentro de um taxi e, através do seu celular com GPS, acessa mapas e rotas, desafiando o conhecimento do taxista. Idem para o paciente que acessa informações sobre seus exames médicos, doenças e tratamentos, desafiando o conhecimento de seu médico.
A mobilidade mudará a relação entre as pessoas. É apenas a ponta de um grande iceberg.

Padrões e sistemas
Abordou-se a adoção de padrões para desenvolvimento de sistemas de automação do varejo incluindo padrões de armazenamento de dados, transmissão de informações e interligação entre sistemas. Isto significa que o cliente (usuário) terá cada vez mais facilidade e liberdade para trocar de sistema. Para os fornecedores isto representa um grande desafio para manter os clientes, obrigando-os a buscar modelos inovadores de fidelização com prestação de serviços de alta qualidade

Informações adicionais
http://growbizgroup.wordpress.com/


(*) Esta newsletter foi escrita com base na opinião pessoal dos profissionais que participaram do grupo da GrowBiz que visitou a NRF, agregando seu conhecimento e experiência.
Valor Econômico

Celular abre espaço no ensino a distância

Ana Luiza Mahlmeister, de São Paulo
12/01/2010

Carol Carquejeiro/ Valor
Silvio Meira, professor da Universidade Federal de Pernambuco: uso do Twitter via celular em sala de aula
Em uma sala de aula da Universidade Federal de Pernambuco, o professor Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) recebe uma pergunta de um aluno que chega por meio do Twitter no celular. A resposta do professor é então "twittada" por esse mesmo aluno para o estudante que estava fora da sala de aula. Em se tratando de um professor do Cesar, incubadora de empresas ligadas à inovação, essa não é uma típica sala de aula universitária, mas a tecnologia não está longe de alcançar o ensino tradicional e até descriminalizar o uso do celular nas escolas.
Antes de chegar às salas de aula, o celular começa a se firmar como uma importante ferramenta de treinamento no mundo empresarial, como uma extensão do canal tradicional de e-learning, realizado por meio do computador. No ano passado, o mercado de produtos para e-learning nos Estados Unidos atingiu US$ 16,7 bilhões e a demanda vem crescendo em torno de 7,4%, podendo chegar a US$ 23,8 bilhões em 2014, segundo a consultoria Gartner. Não há dados para o mercado brasileiro nessa área, medido apenas pelo crescimento das empresas que fornecem treinamento. Desde sua criação em 2005, a Ciatech, de São Paulo, dobrou o faturamento ano a ano, alcançando R$ 16,5 milhões em 2009. Recentemente, três empresas cariocas do setor - EduWeb, QuickMind e Milestone - uniram-se na Affero, que teve receita conjunta de R$ 20 milhões no ano passado. AwebAula, de Belo Horizonte, cresceu 100% nos últimos dois anos, com receita de R$ 10,7 milhões e 130 clientes.
O crescimento da internet móvel e a diversidade de opções de dispositivos como telefones inteligentes, netbooks, "tablets" e leitores eletrônicos de livros colocam a mobilidade como o próximo passo do e-learning. Por enquanto, há mais projetos do que efetivamente treinamentos disponíveis no celular. O banco Votorantim prevê a oferta de cursos neste ano e o banco Itaú, que iniciou testes em 2009, estuda a implantação do modelo.
O treinamento no celular é interativo e voltado tanto para a força de vendas remota quanto para funcionários dos escritórios fora de seu ambiente de trabalho. Os treinamentos focam em pílulas de conhecimento, geralmente uma revisão do que foi aprendido de forma presencial e no computador. "Os textos não podem ser maiores que aqueles do Twitter. É interessante também oferecer pequenos vídeos de curta duração que chamam a atenção do aluno", comenta Márcia Naves, superintendente da Universidade Corporativa do grupo Fiat.
A unidade de treinamento do banco Votorantim vai oferecer neste ano cursos que serão acessados por 9 mil funcionários e cuja evolução natural será uma versão para celular. O banco oferece informações sobre produtos e serviços e autodesenvolvimento (acordo ortográfico, controle de finanças, comunicação escrita etc). "Para o celular, a ideia é oferecer treinamentos de 15 a 30 minutos na área de vendas consultivas e financiamento de veículos, por exemplo, em que é possível passar informações complementares rapidamente, já que a maioria dos vendedores conta com telefones inteligentes", afirma o gerente de treinamento Paulo Audician. O banco planeja desenvolver de quatro a seis cursos para computador por mês durante 2010 com duração de uma a duas horas. "A aceitação do treinamento no computador já é muito boa, tanto que a demanda é maior do que a equipe é capaz de desenvolver. O celular será uma nova oportunidade de mídia, um novo canal para receber esse treinamento executivo", diz Audician.
O grupo Fiat iniciou incursões pelo e-learning em 2009 quando registrou 105 mil acessos a cursos voltados a recursos humanos e vendas. "Todos os treinamentos são desenhados com visão de futuro, ou seja, tanto para plataforma web quanto para dispositivos móveis", afirma Márcia Naves. Na sua visão, o treinamento no celular serve para consultas rápidas e pode ser muito enriquecido com recursos de vídeo, que chamam a atenção do aluno. No grupo, toda a parte de treinamento em simuladores de algumas peças e sistemas, como o GPS (Global Positioning System), é oferecido via computador.
No lançamento do carro Cinquecento, em outubro do ano passado, o treinamento para toda a equipe foi transmitida de forma presencial, mas os procedimentos da parte teórica foram virtuais, por meio do e-learning. Antes da Fiat, Márcia trabalhou em uma operadora de telefonia móvel, onde formatou um curso de atualização dos gerentes de lojas acessado pelo celular. "Com isso, os gerentes se atualizaram rapidamente sobre as novas configurações dos produtos que as lojas estavam recebendo em todo o país. Um curso assim seria impossível na forma presencial", diz a executiva. A Universidade Corporativa da Fiat fornece esse serviço para outros clientes, fora do grupo, que já demandam treinamento via celular.
Fornecedores de sistemas de e-learning como a Ciatech, de São Paulo, a Affero, do Rio de Janeiro, e a webAula, de Belo Horizonte, vislumbram um novo mercado na plataforma móvel. Alex Augusto, executivo-chefe da Ciatech, que iniciou a oferta de cursos para dispositivos móveis no ano passado, avalia que a demanda por esse tipo de treinamento representa menos de 5%. "A ferramenta tecnológica encarregada de automatizar e gerenciar os eventos de treinamento à distância, a LMS Atena, permite acesso às informações independentemente de o usuário realizar o curso no computador ou por meio do celular", diz Augusto.
Segundo Marici Soares Becherer, superintendente de educação corporativa do banco Itaú, o treinamento no computador não pode passar de 50 minutos. No celular, a ideia é oferecer apenas lembretes para reforço dos cursos no computador. No ano passado, o banco ofereceu um curso de formação de gestores, com diversos módulos, incluindo vídeos, que os funcionários podiam acessar tanto do computador quanto pelo celular. O e-learning é bastante popular no banco, que conta com 510 cursos ativos e recebe em média 40 mil inscrições mensais.
De acordo com Alex Augusto, da Ciatech, a procura por treinamento móvel vem principalmente de empresas que precisam formar muita gente ao mesmo tempo. "Trata-se de um modelo muito eficaz para equipes de vendas que estão constantemente em campo e que não estão em frente ao computador o dia todo. Além disso, o curso se alinha com a convergência, ou seja, num único equipamento o usuário é treinado, pode falar, acessar seus e-mails, tratar de assuntos do escritório", destaca.
Um dos grandes desafios é tornar o treinamento atraente para quem passa muito tempo no computador. "Até pouco tempo, o e-learning era muito chato, com alto índice de abandono antes de sua etapa final", diz Augusto. Isso mudou com os recursos interativos. Em 2000, a Ciatech ampliou seu quadro de funcionários com roteiristas de TV e de cinema e jornalistas para desenvolver cursos mais lúdicos e interativos. Uma das experiências de ensino móvel desenvolvido pela Ciatech foi para o grupoTelefónica, da Espanha. A empresa criou um curso sobre as novas regras de trânsito para taxistas de Madri, que acessaram o treinamento por meio de um aparelho daPalm. A tecnologia móvel foi complemento de um projeto maior, que envolveu também o curso no computador.
A Affero começa 2010 com uma carteira de 120 clientes e conteúdo focado em plataforma móvel. Empresas das áreas farmacêutica, de consumo, varejo e telecomunicações, que necessitam de recursos de mobilidade para treinar profissionais, são segmentos que já demandam o serviço. "O mercado móvel não representou mais de R$ 1 milhão em 2009, mas a demanda tende a crescer muito nos próximos anos", afirma o sócio diretor da Affero, Daniel Orlean.
A webAula, de Belo Horizonte, estendeu seus cursos do ambiente fixo para o móvel. A empresa lançou o webAula Mobile, que permite aos alunos que fazem treinamento no computador acessar fóruns e biblioteca de conteúdos no celular.
A Anvisa publicou uma resolução que aborda a rastreabilidade dos remédios.
Veja o assunto em :

http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=15279
Vale a pena conferir, nem que seja para tomar conhecimento do que a
tecnologia do futuro nos reserva...


Pattie Maes, pesquisadora do MediaLabs do MIT, apresenta o "Sexto
Sentido", um dispositivo tecnológico que pode vir a mudar nossa vida
no futuro.

http://www.ted.com/talks/pattie_maes_demos_the_sixth_sense.html
Consumidor digital pede varejo renovado
Angela Crespo - 3/1/2010 - 19h50

Tania Rego/ Luz
Consumidor aprendeu a usar a rede mundial para se informar e fazer comparações.O computador, a internet, as redes sociais, os sites de busca, os catálogos e as lojas virtuais (no computador ou no celular) mudaram o comportamento do consumidor, que ganhou também novos nomes, entre eles, consumidor 2.0 ou neoconsumidor. Muitas pesquisas são feitas sobre esse novo personagem, para saber como ele se relaciona com seus fornecedores, como pensa, age, compra e de que forma deseja ser atendido.
Boa parte desses levantamentos conclui que a internet deu e continuará dando muito poder para o consumidor. Conectado à rede mundial, ele pode comparar preços, características e formas de pagamento sem sair de casa ou do trabalho. Ao ter ferramentas até pouco tempo atrás inimagináveis para fazer suas pesquisas de produtos, o neoconsumidor busca realizar compras com segurança, comodidade, a preços vantajosos e sem abrir mão da qualidade.

Diante desse cliente, o fornecedor precisa também se reinventar? A resposta é sim. O fornecedor também tem de ser multicanal. Algumas empresas já vem fazendo isso há algum tempo, criando blogs e marcando presença em redes sociais como orkut e twitter. Por esses canais, dialogam com os clientes e monitoram tudo o que vem sendo dito sobre elas, de positivo e negativo. "O neofornecedor tem de ser ágil e flexível para se adaptar a esses novos tempos e formas de consumo. Tem de estar aberto às novas plataformas de comunicação e deve atentamente acompanhar a mutação do mercado e do consumidor", ressalta Paulo Ancona Lopes, diretor da Vecchi Ancona Estratégia e Gestão.

Agilidade e flexibilidade, segundo o consultor em gestão de negócios, terão de estar cada vez mais presentes para atender, principalmente, as novas gerações, que já nasceram com computador nas mãos. "Com essa máquina, a geração Y está alterando aspectos culturais, ao modificar as formas pelas quais consome. Eles querem e sabem como usar a rede mundial de computadores para encontrar tudo o que desejam e comparar preços, marcas, qualidade, etc."

Os lojistas antenados com os novos tempos sabem que a mudança que está sendo operada não é só em relação à disponibilidade do produto (que terá de estar acessível tanto na loja física quanto na virtual), mas também de conquistar espaço e se manter no mercado. Neste novo cenário, dificilmente dá para se falar em fidelização de cliente. Cada vez mais, ela será pulverizada. Os blogs e as redes sociais possibilitam que a cadeia de fornecedores e consumidores interaja, busque e colete informações. "Por essa razão, o fornecedor tem de ser multicanal, até porque o próprio consumidor vai desejando, solicitando e obrigando a empresa a lhe oferecer opções de novos canais de relacionamento." Para Ancona Lopes, a empresa que não for encontrada na rede, que não se expuser, corre o risco de parar no meio do caminho. "Claro que alguns nichos do mercado vão se manter como são hoje, mas não para a grande massa de consumidores. Essa quer comprar e receber com rapidez a preços baixos", finaliza.

Tecnologias em Automação na Indústria e Comércio

Caros Amigos,

Este é meu primeiro blog e como todo início as dificuldades serão enormes, entretanto espero superá-las rapidamente.

Pretendo expor aqui as informações que obtemos diariamente sobre o assunto Automação utilizando as já conhecidas etiquetas de códigos de barras.

Antonio Luque