quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Como funcionam os leitores de código de barra?
09 de outubro de 2003 • 13h36 • atualizado às 13h43 Comentários
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Notícia



Foto: Terra

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Os códigos de barras são o meio mais eficaz para a identificação rápida de produtos mediante a conversão pelo computador da leitura feita por um sensor.
Existem quatro tipos de leitores de códigos de barras e cada um usa uma tecnologia diferente para ler e decodificar um código de barras: leitores de tipo esferográfico, scaner, laser, leitores CCD e leitores com câmeras

Leitores esferográficos e laser
Os leitores do tipo esferográfico consistem em uma fonte de luz e um fotodiodo que estão na ponta de uma caneta ou objeto similar. Para a leitura, arrasta-se a ponta sobre o código de barras num movimento linear e delicado. O fotodiodo mede a intensidade da luz refletida a partir da fonte de luz e gera uma onda que é usada para medir o tamanho das barras e os espaços no código.

As barras escuras do código de barras absorvem luz e os espaços brancos a refletem e assim formam a onda que volta para o fotodiodo. Este tipo de onda é decodificado pelo scaner de uma maneira semelhante à decodificação dos pontos e riscas do código Morse.

Os scaners a laser funcionam da mesma maneira que os leitores esferográficos exceto que usam um raio laser como fonte de luz e normalmente usam um espelho ou um prisma para dirigir o raio sobre toda a superfície do código de barras. Um fotodiodo é responsável por medir a intensidade da luz refletida a partir do código.

Em ambos os leitores, a luz emitida pelo leitor tem uma freqüência determinada e o fotodiodo é desenvolvido para detectar esta mesma freqüência.

Leitores CCD
Os leitores CCD (Charge Coupled Device) usam uma matriz com centenas de pequenos sensores de luz alinhados em uma linha na cabeça do leitor. É como se cada sensor fosse um fotodiodo que mede a intensidade da luz recebida. Cada sensor de luz individual no leitor CCD é muito pequeno e, como há centenas de sensores alinhados, gera-se um padrão idêntico ao padrão do código de barras.

A diferença mais significativa entre um leitor CCD e um leitor laser ou do tipo esferágrafico é que o primeiro mede a luz ambiente refletida pelo código de barras enquanto os outros emitem sua própria luz para fazer as medições.

Leitores com câmeras
O quarto tipo, o mais moderno, é o leitor que usa uma pequena câmera de vídeo para capturar a imagem do código de barras. O leitor usa então sofisticadas técnicas de processamento de imagem digital para decodificar o código de barras.

As câmaras de vídeo usam a mesma tecnologia dos leitores CCD exceto que, ao invés de ter uma única linha de sensores, uma câmera de vídeo tem centenas de linhas dispostas numa matriz bidimensional para que possam gerar uma imagem. A vantagem deste sistema é que se pode manusear o leitor de qualquer maneira, permitindo a interpretação do código em qualquer posicionamento.

Os fatores que fazem um código de barras legível são: contraste suficiente entre as barras e os espaços brancos e ter dimensões dentro do padrão. Bordas marcadas ajudam na leitura, assim como uma superfície lisa e margens limpas nos extremo dos códigos.
Negócios



O lixo que é um risco à saúde pode ser um bom negócio

Lixo que é risco à saúde pode ser um bom negócio.
Décio Viotto - 25/1/2010 - 19h40

Renato Luiz Ferreira/e-SIM

Produtos podem ter em sua constituição metais pesados, altamente tóxicos, como lítio, cádmio e mercúrio.
Os serviços de pós-consumo são uma tendência que deverá conquistar cada vez mais espaço no mercado. Empreendimentos que se propõem a dar tratamento adequado ao lixo eletrônico, reaproveitando ao máximo suas substâncias e descartando o restante de forma segura, têm clientes garantidos para os próximos anos. São negócios que vêm embalados nas mudanças das práticas de sustentabilidade que, mesmo ainda sendo tímidas, já começam a mostrar resultados.

Eliminar de maneira adequada materiais como celulares, computadores e eletrodomésticos, entre outros, é parte da garantia de que o futuro poderá ser saudável para as gerações que estão por vir. Diferentemente do lixo doméstico, o eletrônico normalmente será eliminado em intervalos longos. O celular tem vida útil de dois a três anos, um microcomputador, de quatro a cinco, um televisor, de sete a dez anos.
Ernesto Watanabe, diretor-geral da Descarte Certo, empresa especializada em dar um fim adequado a todo esse material, lembra que o trabalho precisa ser criterioso, já que os resíduos podem constituir sérios riscos ao meio ambiente e, por extensão, ao ser humano. Por isso, não podem ser abandonados em lixões. Em sua constituição há metais pesados, altamente tóxicos, como lítio, cádmio, mercúrio, berílio e chumbo, entre outros. Qualquer um desses elementos, simplesmente jogado ao ar livre, fica sujeito à ação de chuva, oxidação, impacto mecânico ou ressecamento. As consequências são os mais variados danos à saúde.
Custo – Daí a necessidade de garantir que o material seja descartado de forma correta. O que implica em custo – alto a uma primeira vista – para esse tipo de serviço e a boa oportunidade de negócio que surge disso. Para se livrar do lixo eletrônico, o consumidor de São Paulo gasta entre R$ 20,90 e R$ 152,90, de acordo com a Descarte Certo. O valor depende do produto, da quantidade e da localidade. Para se ter uma base de comparação, em São Paulo, pelos cálculos feitos por Watanabe, o custo médio do lixo "comum" por cidadão é de R$ 82 por ano.
Mesmo assim, os sócios da empresa apostam – e muito – na viabilidade do negócio. Tanto que a companhia está para anunciar uma parceria com uma rede bancária, que vai oferecer serviço de coleta com desconto para grupos de clientes. "Essa ação conjunta vai estimular mais pessoas a tomar atitudes responsáveis na hora de descartar seus produtos fora de uso", diz Watanabe.
Para ele, mais dia, menos dia, a sustentabilidade fará parte do cotidiano do cidadão. "Não adianta empurrar a velha geladeria ou televisão para a empregada. Será um ônus", afirma o executivo. "Esse tipo de descarte será coisa do passado."
Pesquisa realizada no ano passado nos Estados Unidos revelou que uma em cada quatro residências acumula até 4,5 quilos de material eletroeletrônico. E de duas a três casas, em cada quatro, acima dessa quantidade.
Tecnologia



Para agilizar operações no varejo

Ganhamos agilidade no fechamento financeiro, fiscal e contábil, e na gestão das informações", diz o diretor da Top, Jorge Mojica Aguirre.
Barbara Oliveira - 18/1/2010 - 20h04

Júlio Soares/Objetiva/Divulgação

Grasiela Tesser e sua solução de integração: já em uso em redes de lojas.
Integrar o sistema de gestão da retaguarda do estabelecimento à frente da loja (check out) com um software homologado para atender as regras do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é a novidade da N&L Informática na rede de lojas Marisa e nas perfumarias Top Internacional. O módulo GV (Gestão de Vendas) fica instalado nos caixas e registra informações sobre finalização de vendas, emissão de cupons fiscais, formas de pagamento pelo cliente, crediário, precificação, promoções, pagamento de faturas. Pode, mesmo, fazer recarga de celulares.

A N&L já comercializa um programa de gestão de back office para estoques, logística, compras, pedidos, mas ainda não dispunha de uma produto para a frente de loja e que se integrasse com o ERP da empresa. "Nossa solução também é compatível com os sistemas de gestão existentes no mercado, portanto, o cliente não precisa trocar o seu legado já instalado para rodar o nosso produto", explica a gerente comercial e de marketing da N&L, Grasiela Tesser.
Grasiela lembra que o software é ideal para varejistas com pelo menos oito ou dez lojas e que tenham um servidor de banco de dados. A perfumaria Top Internacional, com 24 pontos no País, inclusive em free shops de aeroportos, começou a testar o módulo GV da N&L na unidade da Oscar Freire (em São Paulo) no início de dezembro. "Estamos satisfeitos com a ferramenta que foi customizada para o nosso perfil.
Ganhamos agilidade no fechamento financeiro, fiscal e contábil, e na gestão das informações", diz o diretor da Top, Jorge Mojica Aguirre.
Aguirre pretende adotar o GV nas demais filiais ao longo deste ano. Segundo ele, o sistema permitiu a visualização do faturamento por vendedor e por setor, o que antes não era possível. O GV já está integrado ao programa de gestão da Top, também desenvolvido pela N&L Informática. Na Marisa, duas lojas em São Paulo e uma no Sul iniciaram o teste do produto em meados do ano passado. Em maio, a rede começa a instalar a solução nos caixas de suas 220 filiais do Brasil. Os preços ainda não foram definidos porque a ferramenta está em fase beta nos dois clientes.
A solução completa da N&L compreende três módulos: o mais novo é justamente o Gestão de Vendas, lançado no ano passado, que finaliza as vendas, emite os cupons fiscais e detalha as formas de pagamento. Os outros dois já estão no mercado há mais tempo. São o Assistente de Vendas, ferramenta para incluir planilhas de negociação, consulta de estoques, previsão de entrega e geração dos pedidos; e o módulo de ERP para gerenciar a retaguarda do estabelecimento: compras, administração de preços, contabilidade, estoque e distribuição, sem falar das obrigações legais (nota fiscal eletrônica, entre elas).
A N&L é uma empresa de Caxias do Sul que, desde 1981, fornece softwares de gestão de negócios em sistemas integrados. Entre seus principais clientes estão as lojas Marisa, Esplanada e Grazziotin, e as empresas de alimentação Prato Feito e Puras.
Newsletter – GrowBiz / NRF(*)
Janeiro de 2010

Sessões Gerais – sobre a Economia Americana
Hoje é o primeiro dia do evento anual da NRF (National Retail Federation). Todas as atenções estavam voltada para saber a “temperatura” da economia americana. Nas primeiras palestras o clima foi de otimismo. Não se espera que o ano de 2010 seja nem melhor nem pior do que 2009. Os palestrantes dizem que a economia americana em 2010 será como foi em 2009. E isto, é confortante porque mostra uma estabilidade. O mercado financeiro fica tranqüilo quando existe previsibilidade. Portanto mesmo que a economia não cresça, a previsibilidade já garante um otimismo para o mercado.

O impacto para o Brasil é positivo. Na verdade, o Brasil continua em lugar de grande destaque – mostrando-se como uma excelente opção de investimento. Várias empresas americanas e européias nos procuraram para saber como poderiam estabelecer seus escritórios ou pontos de presença no Brasil.

Como diz meu sócio: “Todos os astros estão alinhados para que o Brasil tenha um excelente 2010”.

Visão do Marcelo Cherto sobre o evento até o momento
Acesse em http://growbizgroup.wordpress.com/

Orgulho Brasileiro
Frederico Trajano (Magazine Luiza) foi convidado como palestrante para umas das sessões e contou com o maior número de participantes de todas as sessões daquele horário. A palestra impactou os participantes, mostrando como o Magazine Luiza trata seus clientes e sua estratégia de crescimento. O Jornal da NRF (distribuido a todos os participantes) escolheu o Frederico como matéria de capa colocando o Brasil em posição de grande destaque.

Presença Brasileira no evento
No primeiro dia o destaque ficou para o reencontro com representantes de diversas delegações vindas do Brasil. Embora ainda não tenha sido divulgado, já se fala em mais de 800 brasileiros no Retail Big Show da NRF 2010 (National Retail Federation).

Isto demonstra a importância que as empresas depositam no evento ao enviarem seus executivos a Nova York para se autalizarem.

Neste domingo, uma palestra do inglês Pierre Lever da Planet Retail apresentou resultados de uma pesquisa que identificou 6 fatores que colocam empresas varejistas na liderança. São eles:
1. Percepção de valor pelo cliente
2. Serviço ao cliente
3. Conveniência
4. Simplicidade nos processos
5. Controle de estoques
6. Shopper centricity (gestão da empresa direcionada para o cliente)

As empresas apontadas na pesquisa como líderes em seus segmentos foram:
· Walmart
· Indtex (grupo incluindo a Zara)
· Dolar General
· Best Buy
· Tesco

O “cantinho da Tecnologia”
Finalmente TI será um valor agregado para o Varejo
A tecnologia, até hoje, foi implementada nos níveis mais primitivos do varejo – reduzindo custos mas não atuando como fator de valor agregado aos negócios. A tecnologia para o varejo é implementada em 3 níveis:
1) Nível de infra-estrutura – impressoras fiscais e POS – basicamente um requisito legal
2) Nível de transações – software de gestão da loja (frente de loja e retaguarda) – basicamente um sistema contábil, financeiro e de gestão de estoques
3) Nível estratégico – este será o grande foco da tecnologia para o varejo nos próximos anos. Daqui sairão sistemas de apoio a decisões com modelos preditivos capazes de analisar o desempenho da loja, perfil e hábitos dos consumidores e recomendar preços, promoções, campanhas, alocação de funcionários, posição de produtos na loja (ou gôndolas). Neste momento, o software será um grande aliado para os negócios desempenhando um papel equivalente um grande número de excelentes especialistas.
Espera-se que, já em 2010, tenhamos alguns casos de sucesso de produtos (software) oferecendo inteligência para o varejo.
Mais informações em http://www.growbiz.com.br/freezone.htm

Mobilidade e o impacto no varejo
Hoje o cliente entra na loja e, através do seu celular, acessa a Internet buscando informações sobre as funcionalidades, preços e condições comerciais dos produtos. O consumidor, nesta situação, desafia o conhecimento do vendedor mudando a relação de barganha. O mesmo se aplica para o passageiro que está dentro de um taxi e, através do seu celular com GPS, acessa mapas e rotas, desafiando o conhecimento do taxista. Idem para o paciente que acessa informações sobre seus exames médicos, doenças e tratamentos, desafiando o conhecimento de seu médico.
A mobilidade mudará a relação entre as pessoas. É apenas a ponta de um grande iceberg.

Padrões e sistemas
Abordou-se a adoção de padrões para desenvolvimento de sistemas de automação do varejo incluindo padrões de armazenamento de dados, transmissão de informações e interligação entre sistemas. Isto significa que o cliente (usuário) terá cada vez mais facilidade e liberdade para trocar de sistema. Para os fornecedores isto representa um grande desafio para manter os clientes, obrigando-os a buscar modelos inovadores de fidelização com prestação de serviços de alta qualidade

Informações adicionais
http://growbizgroup.wordpress.com/


(*) Esta newsletter foi escrita com base na opinião pessoal dos profissionais que participaram do grupo da GrowBiz que visitou a NRF, agregando seu conhecimento e experiência.
Valor Econômico

Celular abre espaço no ensino a distância

Ana Luiza Mahlmeister, de São Paulo
12/01/2010

Carol Carquejeiro/ Valor
Silvio Meira, professor da Universidade Federal de Pernambuco: uso do Twitter via celular em sala de aula
Em uma sala de aula da Universidade Federal de Pernambuco, o professor Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) recebe uma pergunta de um aluno que chega por meio do Twitter no celular. A resposta do professor é então "twittada" por esse mesmo aluno para o estudante que estava fora da sala de aula. Em se tratando de um professor do Cesar, incubadora de empresas ligadas à inovação, essa não é uma típica sala de aula universitária, mas a tecnologia não está longe de alcançar o ensino tradicional e até descriminalizar o uso do celular nas escolas.
Antes de chegar às salas de aula, o celular começa a se firmar como uma importante ferramenta de treinamento no mundo empresarial, como uma extensão do canal tradicional de e-learning, realizado por meio do computador. No ano passado, o mercado de produtos para e-learning nos Estados Unidos atingiu US$ 16,7 bilhões e a demanda vem crescendo em torno de 7,4%, podendo chegar a US$ 23,8 bilhões em 2014, segundo a consultoria Gartner. Não há dados para o mercado brasileiro nessa área, medido apenas pelo crescimento das empresas que fornecem treinamento. Desde sua criação em 2005, a Ciatech, de São Paulo, dobrou o faturamento ano a ano, alcançando R$ 16,5 milhões em 2009. Recentemente, três empresas cariocas do setor - EduWeb, QuickMind e Milestone - uniram-se na Affero, que teve receita conjunta de R$ 20 milhões no ano passado. AwebAula, de Belo Horizonte, cresceu 100% nos últimos dois anos, com receita de R$ 10,7 milhões e 130 clientes.
O crescimento da internet móvel e a diversidade de opções de dispositivos como telefones inteligentes, netbooks, "tablets" e leitores eletrônicos de livros colocam a mobilidade como o próximo passo do e-learning. Por enquanto, há mais projetos do que efetivamente treinamentos disponíveis no celular. O banco Votorantim prevê a oferta de cursos neste ano e o banco Itaú, que iniciou testes em 2009, estuda a implantação do modelo.
O treinamento no celular é interativo e voltado tanto para a força de vendas remota quanto para funcionários dos escritórios fora de seu ambiente de trabalho. Os treinamentos focam em pílulas de conhecimento, geralmente uma revisão do que foi aprendido de forma presencial e no computador. "Os textos não podem ser maiores que aqueles do Twitter. É interessante também oferecer pequenos vídeos de curta duração que chamam a atenção do aluno", comenta Márcia Naves, superintendente da Universidade Corporativa do grupo Fiat.
A unidade de treinamento do banco Votorantim vai oferecer neste ano cursos que serão acessados por 9 mil funcionários e cuja evolução natural será uma versão para celular. O banco oferece informações sobre produtos e serviços e autodesenvolvimento (acordo ortográfico, controle de finanças, comunicação escrita etc). "Para o celular, a ideia é oferecer treinamentos de 15 a 30 minutos na área de vendas consultivas e financiamento de veículos, por exemplo, em que é possível passar informações complementares rapidamente, já que a maioria dos vendedores conta com telefones inteligentes", afirma o gerente de treinamento Paulo Audician. O banco planeja desenvolver de quatro a seis cursos para computador por mês durante 2010 com duração de uma a duas horas. "A aceitação do treinamento no computador já é muito boa, tanto que a demanda é maior do que a equipe é capaz de desenvolver. O celular será uma nova oportunidade de mídia, um novo canal para receber esse treinamento executivo", diz Audician.
O grupo Fiat iniciou incursões pelo e-learning em 2009 quando registrou 105 mil acessos a cursos voltados a recursos humanos e vendas. "Todos os treinamentos são desenhados com visão de futuro, ou seja, tanto para plataforma web quanto para dispositivos móveis", afirma Márcia Naves. Na sua visão, o treinamento no celular serve para consultas rápidas e pode ser muito enriquecido com recursos de vídeo, que chamam a atenção do aluno. No grupo, toda a parte de treinamento em simuladores de algumas peças e sistemas, como o GPS (Global Positioning System), é oferecido via computador.
No lançamento do carro Cinquecento, em outubro do ano passado, o treinamento para toda a equipe foi transmitida de forma presencial, mas os procedimentos da parte teórica foram virtuais, por meio do e-learning. Antes da Fiat, Márcia trabalhou em uma operadora de telefonia móvel, onde formatou um curso de atualização dos gerentes de lojas acessado pelo celular. "Com isso, os gerentes se atualizaram rapidamente sobre as novas configurações dos produtos que as lojas estavam recebendo em todo o país. Um curso assim seria impossível na forma presencial", diz a executiva. A Universidade Corporativa da Fiat fornece esse serviço para outros clientes, fora do grupo, que já demandam treinamento via celular.
Fornecedores de sistemas de e-learning como a Ciatech, de São Paulo, a Affero, do Rio de Janeiro, e a webAula, de Belo Horizonte, vislumbram um novo mercado na plataforma móvel. Alex Augusto, executivo-chefe da Ciatech, que iniciou a oferta de cursos para dispositivos móveis no ano passado, avalia que a demanda por esse tipo de treinamento representa menos de 5%. "A ferramenta tecnológica encarregada de automatizar e gerenciar os eventos de treinamento à distância, a LMS Atena, permite acesso às informações independentemente de o usuário realizar o curso no computador ou por meio do celular", diz Augusto.
Segundo Marici Soares Becherer, superintendente de educação corporativa do banco Itaú, o treinamento no computador não pode passar de 50 minutos. No celular, a ideia é oferecer apenas lembretes para reforço dos cursos no computador. No ano passado, o banco ofereceu um curso de formação de gestores, com diversos módulos, incluindo vídeos, que os funcionários podiam acessar tanto do computador quanto pelo celular. O e-learning é bastante popular no banco, que conta com 510 cursos ativos e recebe em média 40 mil inscrições mensais.
De acordo com Alex Augusto, da Ciatech, a procura por treinamento móvel vem principalmente de empresas que precisam formar muita gente ao mesmo tempo. "Trata-se de um modelo muito eficaz para equipes de vendas que estão constantemente em campo e que não estão em frente ao computador o dia todo. Além disso, o curso se alinha com a convergência, ou seja, num único equipamento o usuário é treinado, pode falar, acessar seus e-mails, tratar de assuntos do escritório", destaca.
Um dos grandes desafios é tornar o treinamento atraente para quem passa muito tempo no computador. "Até pouco tempo, o e-learning era muito chato, com alto índice de abandono antes de sua etapa final", diz Augusto. Isso mudou com os recursos interativos. Em 2000, a Ciatech ampliou seu quadro de funcionários com roteiristas de TV e de cinema e jornalistas para desenvolver cursos mais lúdicos e interativos. Uma das experiências de ensino móvel desenvolvido pela Ciatech foi para o grupoTelefónica, da Espanha. A empresa criou um curso sobre as novas regras de trânsito para taxistas de Madri, que acessaram o treinamento por meio de um aparelho daPalm. A tecnologia móvel foi complemento de um projeto maior, que envolveu também o curso no computador.
A Affero começa 2010 com uma carteira de 120 clientes e conteúdo focado em plataforma móvel. Empresas das áreas farmacêutica, de consumo, varejo e telecomunicações, que necessitam de recursos de mobilidade para treinar profissionais, são segmentos que já demandam o serviço. "O mercado móvel não representou mais de R$ 1 milhão em 2009, mas a demanda tende a crescer muito nos próximos anos", afirma o sócio diretor da Affero, Daniel Orlean.
A webAula, de Belo Horizonte, estendeu seus cursos do ambiente fixo para o móvel. A empresa lançou o webAula Mobile, que permite aos alunos que fazem treinamento no computador acessar fóruns e biblioteca de conteúdos no celular.
A Anvisa publicou uma resolução que aborda a rastreabilidade dos remédios.
Veja o assunto em :

http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=15279
Vale a pena conferir, nem que seja para tomar conhecimento do que a
tecnologia do futuro nos reserva...


Pattie Maes, pesquisadora do MediaLabs do MIT, apresenta o "Sexto
Sentido", um dispositivo tecnológico que pode vir a mudar nossa vida
no futuro.

http://www.ted.com/talks/pattie_maes_demos_the_sixth_sense.html
Consumidor digital pede varejo renovado
Angela Crespo - 3/1/2010 - 19h50

Tania Rego/ Luz
Consumidor aprendeu a usar a rede mundial para se informar e fazer comparações.O computador, a internet, as redes sociais, os sites de busca, os catálogos e as lojas virtuais (no computador ou no celular) mudaram o comportamento do consumidor, que ganhou também novos nomes, entre eles, consumidor 2.0 ou neoconsumidor. Muitas pesquisas são feitas sobre esse novo personagem, para saber como ele se relaciona com seus fornecedores, como pensa, age, compra e de que forma deseja ser atendido.
Boa parte desses levantamentos conclui que a internet deu e continuará dando muito poder para o consumidor. Conectado à rede mundial, ele pode comparar preços, características e formas de pagamento sem sair de casa ou do trabalho. Ao ter ferramentas até pouco tempo atrás inimagináveis para fazer suas pesquisas de produtos, o neoconsumidor busca realizar compras com segurança, comodidade, a preços vantajosos e sem abrir mão da qualidade.

Diante desse cliente, o fornecedor precisa também se reinventar? A resposta é sim. O fornecedor também tem de ser multicanal. Algumas empresas já vem fazendo isso há algum tempo, criando blogs e marcando presença em redes sociais como orkut e twitter. Por esses canais, dialogam com os clientes e monitoram tudo o que vem sendo dito sobre elas, de positivo e negativo. "O neofornecedor tem de ser ágil e flexível para se adaptar a esses novos tempos e formas de consumo. Tem de estar aberto às novas plataformas de comunicação e deve atentamente acompanhar a mutação do mercado e do consumidor", ressalta Paulo Ancona Lopes, diretor da Vecchi Ancona Estratégia e Gestão.

Agilidade e flexibilidade, segundo o consultor em gestão de negócios, terão de estar cada vez mais presentes para atender, principalmente, as novas gerações, que já nasceram com computador nas mãos. "Com essa máquina, a geração Y está alterando aspectos culturais, ao modificar as formas pelas quais consome. Eles querem e sabem como usar a rede mundial de computadores para encontrar tudo o que desejam e comparar preços, marcas, qualidade, etc."

Os lojistas antenados com os novos tempos sabem que a mudança que está sendo operada não é só em relação à disponibilidade do produto (que terá de estar acessível tanto na loja física quanto na virtual), mas também de conquistar espaço e se manter no mercado. Neste novo cenário, dificilmente dá para se falar em fidelização de cliente. Cada vez mais, ela será pulverizada. Os blogs e as redes sociais possibilitam que a cadeia de fornecedores e consumidores interaja, busque e colete informações. "Por essa razão, o fornecedor tem de ser multicanal, até porque o próprio consumidor vai desejando, solicitando e obrigando a empresa a lhe oferecer opções de novos canais de relacionamento." Para Ancona Lopes, a empresa que não for encontrada na rede, que não se expuser, corre o risco de parar no meio do caminho. "Claro que alguns nichos do mercado vão se manter como são hoje, mas não para a grande massa de consumidores. Essa quer comprar e receber com rapidez a preços baixos", finaliza.

Tecnologias em Automação na Indústria e Comércio

Caros Amigos,

Este é meu primeiro blog e como todo início as dificuldades serão enormes, entretanto espero superá-las rapidamente.

Pretendo expor aqui as informações que obtemos diariamente sobre o assunto Automação utilizando as já conhecidas etiquetas de códigos de barras.

Antonio Luque